17 mil mulheres terão câncer de colo de útero até 2025, apontam dados



De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer do colo de útero é o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres, sendo que pelo menos 6 mil brasileiras morrem a cada ano devido a doença. Além disso, o Ministério da Saúde estima que de 2023 a 2025, cerca de 17 mil pacientes sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV).

Apesar da alta incidência, ainda há muitas pessoas que não sabem como prevenir a doença: através da vacinação contra o HPV.

De acordo com Giuseppe Coiro, ginecologista do Centro da Mulher, da Unidade Campo Belo, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, atualmente, a vacina é recomendada para meninas (de nove a 14 anos) e meninos (de 11 a 14 anos), e pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais, em ambos os sexos.

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Outra forma de prevenção é o uso de preservativos na relação sexual, já que a contaminação ocorre por esta via, além de proteger contra outras doenças.

“Além disso, o exame Papanicolau deve ser feito periodicamente por todas as mulheres após o início da vida sexual, pois é capaz de detectar alterações pré-cancerígenas precoces, que se tratadas, são curadas na quase totalidade dos casos, não evoluindo para o câncer”, aponta o médico.

Câncer de colo de útero: como surge?

Segundo Coiro, o câncer do colo do útero é um tumor que costuma ter desenvolvimento lento. “Na fase inicial, pode não apresentar sintomas. Já nos casos mais avançados, a doença mostra alguns sinais como o sangramento vaginal, principalmente durante ou após as relações sexuais, dores na região pélvica e na virilha, alterações urinárias e intestinais e secreção vaginal com odor desagradável”, aponta.

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Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV:

  1. Carcinomas epidermóides, que infectam pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto em homens como em mulheres, e causa o aparecimento de verrugas no colo do útero;
  2. Adenocarcinomas, que surgem a partir da infecção nas células da endocérvice, que é a parte interna do colo de útero. E temos ainda o carcinoma adenoescamoso, um tipo mais raro, que pode acontecer com o aparecimento de verrugas ou características mistas dos dois tipos anteriores.

Tratamento para o tipo de câncer

“O câncer do colo do útero pode ser completamente curado se diagnosticado e tratado no estágio inicial. A doença costuma ser mais frequente na faixa etária de 30 a 39 anos e se torna mais comum entre 50 e 60 anos”, afirma o médico, ressaltando que, segundo levantamento da Fundação do Câncer, os tumores do colo do útero, em sua forma mais grave, acometem de 49 a cada 100 mil mulheres no Brasil.

O tratamento do câncer de colo de útero, por sua vez, pode ser feito por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A definição depende do estágio da doença. “Por isso a prevenção é o melhor remédio, manter as vacinas em dia, realizar exames de rotina e sempre procurar orientação médica, é muito importante para evitar este tipo de doença que, a cada ano, aumenta no país”, finaliza o ginecologista do Centro da Mulher.

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O câncer do colo de útero é o terceiro tipo mais incidente entre as mulheres no Brasil, levando a cerca de 6 mil mortes anualmente, de acordo com o Inca. O Ministério da Saúde estima que entre 2023 e 2025, aproximadamente 17 mil pacientes serão diagnosticadas com o tumor, causado pelo HPV. A prevenção pode ser feita através da vacinação contra o HPV, que tem eficácia na prevenção de 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais.

Além da vacinação, o uso de preservativos durante a relação sexual ajuda a prevenir o contágio pelo HPV. O exame de Papanicolau também é fundamental para detectar alterações pré-cancerígenas precoces, que podem ser tratadas antes de evoluírem para o câncer.

O câncer do colo do útero pode se desenvolver lentamente, com sintomas como sangramento vaginal, dores pélvicas, alterações urinárias e intestinais, e secreção vaginal com odor desagradável em estágios avançados da doença. Os principais tipos de tumor associados à infecção pelo HPV são os carcinomas epidermoides e adenocarcinomas.

O tratamento para o câncer de colo de útero inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo do estágio da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para a cura do câncer no colo do útero, que afeta principalmente mulheres entre 30 e 39 anos, com um aumento na faixa etária de 50 a 60 anos. Seguir as orientações médicas, manter as vacinas em dia e realizar exames de rotina são medidas importantes para evitar a doença.




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