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As Mulheres Donas de Times Esportivos Mais Ricas de 2025

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O caos nos mercados públicos no último ano reduziu um pouco a fortuna de Miriam Adelson, fazendo seu patrimônio líquido cair 3%. Mas a viúva de 79 anos do ex-CEO da Las Vegas Sands, Sheldon Adelson, sempre pode contar com seu time esportivo.

O Dallas Mavericks — a franquia da NBA que Miriam Adelson comprou por US$ 3,5 bilhões (R$ 19,84 bilhões) em 2023 — agora vale US$ 4,7 bilhões (R$ 26,64 bilhões), segundo estimativas da Forbes. E mesmo em um ano ruim para suas ações da Sands, Adelson não corre o menor risco de perder sua coroa de dona de time esportivo mais rica do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 29,4 bilhões (R$ 166,61 bilhões), liderando uma lista de 11 mulheres que juntas somam US$ 85 bilhões (R$ 481,85 bilhões).

Na verdade, Adelson vale mais do que as três mulheres seguintes no ranking somadas: Clara Wu Tsai, coproprietária do Brooklyn Nets e do New York Liberty, que divide uma fortuna de US$ 11,4 bilhões (R$ 64,62 bilhões) com seu marido, o cofundador do Alibaba, Joe Tsai; Dee Haslam, coproprietária do Cleveland Browns e do Columbus Crew, com um patrimônio de US$ 8,5 bilhões (R$ 48,18 bilhões) junto ao marido, o ex-CEO da Pilot Flying J, Jimmy Haslam; e Gayle Benson, dona do New Orleans Saints e do Pelicans, com US$ 7,1 bilhões (R$ 40,26 bilhões).

Entre os mais de 3 mil bilionários do ranking em tempo real da Forbes, cerca de 400 são mulheres. Mas apenas 11 são controladoras de uma franquia em uma grande liga esportiva profissional. Foram excluídas deste ranking as proprietárias minoritárias, assim como bilionárias que fazem parte de grupos de investidores mas não lideram os clubes, como as coproprietárias do New York Yankees, Jennifer Steinbrenner Swindal e Jessica Steinbrenner.

Esse grupo restrito está crescendo à medida que o aumento do interesse pelos esportes femininos impulsiona um boom de popularidade, olhares de patrocinadores e, consequentemente, valorização das equipes — o que atrai uma nova classe de proprietárias.

A bilionária da tecnologia na área da saúde Michele Kang, 11ª no ranking com US$ 1,2 bilhão (R$ 6,8 bilhões), diz que não sabia nada sobre futebol em 2020, quando entrou na sociedade do Washington Spirit, da NWSL (National Women’s Soccer League). Hoje, ela é dona de três clubes femininos de destaque.

A magnata do private equity Lauren Leichtman, 10ª colocada, com US$ 1,3 bilhão (R$ 7,37 bilhões), seguiu Kang e comprou o San Diego Wave no ano passado. Já Gail Miller, ex-dona do Utah Jazz, 8ª colocada, com US$ 4,6 bilhões (R$ 26,08 bilhões), voltou ao mundo esportivo em abril, após fechar um acordo de US$ 600 milhões (R$ 3,4 bilhões) para adquirir o Utah Royals, da NWSL, e o Real Salt Lake, da MLS.

Das 11 mulheres bilionárias que controlam times esportivos, sete devem suas fortunas a heranças ou aos seus cônjuges, enquanto quatro construíram seus próprios patrimônios. Com exceção de Miriam Adelson e Amy Adams Strunk, dona do Tennessee Titans (que mantiveram seus patrimônios estáveis), todas viram sua riqueza crescer em relação ao ano anterior — com Leichtman e Kang estreando na lista de bilionários da Forbes em 2025.

A NFL é a liga mais representada entre as donas bilionárias, com quatro equipes. A NBA e a NWSL vêm logo atrás, com três representantes cada, seguidas pela MLS e o futebol feminino europeu, com duas. A Premier League inglesa, a MLB, a NHL e a WNBA contam com uma dona cada.

As 11 mulheres donas de times esportivos mais ricas do mundo

1. Miriam Adelson

  • Patrimônio líquido: US$ 29,4 bilhões (R$ 166,6 bilhões)
  • Variação em um ano: -3%
  • Time: Dallas Mavericks
  • Fonte da fortuna: Cassinos

A gestão de Miriam Adelson, de 79 anos, à frente do Mavericks começou de forma conturbada após o time — que é comandado no dia a dia por seu genro, Patrick Dumont — ter trocado o astro Luka Doncic para o Los Angeles Lakers em fevereiro. No entanto, há sinais de redenção no ar. Apesar das chances de apenas 1,8%, o Mavericks venceu a loteria do draft da NBA deste ano e agora está em posição de selecionar o fenômeno Cooper Flagg, da Universidade de Duke.

2. Clara Wu Tsai

  • Patrimônio líquido: US$ 11,4 bilhões (R$ 64,6 bilhões)
  • Variação em um ano: +33%
  • Times: Brooklyn Nets, New York Liberty
  • Fonte da fortuna: E-commerce

Clara Wu Tsai, de 59 anos, e seu marido, Joe, assumiram o controle do Brooklyn Nets, da NBA, e do Barclays Center em 2019 — mesmo ano em que compraram o então enfraquecido New York Liberty da Madison Square Garden Company. Com Wu Tsai atuando no conselho de governança da WNBA, o Liberty se tornou uma das joias da liga, conquistando seu primeiro campeonato em 2024 e vendendo recentemente uma participação minoritária com uma avaliação estimada em US$ 450 milhões (R$ 2,55 bilhões).

3. Dee Haslam

  • Patrimônio líquido: US$ 8,5 bilhões (R$ 48,2 bilhões)
  • Variação em um ano: +5%
  • Times: Cleveland Browns, Columbus Crew
  • Fonte da fortuna: Postos de gasolina, varejo

Dee Haslam, de 70 anos, deve sua fortuna à rede de paradas de caminhão Pilot Flying J, fundada pelo pai de seu marido em 1958 e vendida à Berkshire Hathaway por US$ 13,6 bilhões (R$ 77,8 bilhões) em três transações realizadas em 2017, 2023 e 2024. Além das participações majoritárias no Cleveland Browns, da NFL, e no Columbus Crew, da MLS — adquiridas pelos Haslam em 2012 e 2019, respectivamente —, o casal comprou 25% do Milwaukee Bucks, da NBA, de Marc Lasry, há dois anos.

4. Gayle Benson

  • Patrimônio líquido: US$ 7,1 bilhões (R$ 40,2 bilhões)
  • Variação em um ano: +16%
  • Times: New Orleans Saints, New Orleans Pelicans
  • Fonte da fortuna: Esportes

Após a morte de Tom Benson, proprietário do New Orleans Saints e do New Orleans Pelicans, em 2018, sua viúva, Gayle Benson, herdou os times — e conseguiu manter o controle após enfrentar uma disputa judicial de vários anos com a filha e os netos de Tom. Sem herdeiros diretos, Gayle Benson, de 78 anos, não pretende manter as participações na família. Em 2021, ela anunciou que ambas as franquias seriam vendidas após sua morte, com os recursos destinados a instituições de caridade na região de Nova Orleans.

5. Marian Ilitch

  • Patrimônio líquido: US$ 6,9 bilhões (R$ 39,1 bilhões)
  • Variação em um ano: +50%
  • Times: Detroit Red Wings, Detroit Tigers
  • Fonte da fortuna: Restaurantes

Marian Ilitch, de 92 anos, e seu marido, Mike — falecido em 2017 —, fundaram a Little Caesars Pizza em 1958 e compraram o Detroit Red Wings, da NHL, em 1982 por US$ 8 milhões (R$ 45,4 milhões). Desde então, apenas o Pittsburgh Penguins e o Edmonton Oilers conquistaram mais Copas Stanley do que os quatro títulos dos Red Wings. Mike e Marian Ilitch, que ocupa o 3º lugar na lista da Forbes das Mulheres Self-Made Mais Ricas dos EUA, expandiram seu império ao adquirir o Detroit Tigers, da MLB, em 1992. Atualmente, o filho do casal, Chris, comanda as operações diárias de ambas as franquias.

6. Denise York

  • Patrimônio líquido: US$ 6,7 bilhões (R$ 38 bilhões)
  • Variação em um ano: +16%
  • Times: San Francisco 49ers, Leeds United
  • Fonte da fortuna: Esportes

O San Francisco 49ers está na família de Denise York, de 74 anos, há quase 50 anos. Seu pai, Edward Debartolo Sr., que faleceu em 1994, comprou a franquia da NFL por US$ 13 milhões (R$ 73,4 milhões) em 1977. York assumiu o controle do time em 2000, substituindo seu irmão, e mais tarde nomeou seu filho, Jed York, como CEO. A família também expandiu seus interesses para o futebol inglês, utilizando o braço de investimentos dos 49ers para assumir gradualmente o controle do Leeds United — clube que conquistou seu retorno à Premier League no mês passado.

7. Janice McNair

  • Patrimônio líquido: US$ 6,2 bilhões (R$ 35,1 bilhões)
  • Variação em um ano: +10%
  • Time: Houston Texans
  • Fonte da fortuna: Energia, esportes

O marido de Janice, Bob, vendeu a empresa de geradores de energia Cogen Technologies para a Enron por US$ 1,5 bilhão (R$ 8,5 bilhões) em 1999 e investiu esse valor na taxa de expansão de US$ 700 milhões (R$ 4 bilhões) que trouxe a 32ª franquia da NFL para Houston na temporada de 2002. Quando ele faleceu, em 2018, Janice, agora com 88 anos, herdou o Houston Texans e, seis anos depois, passou o controle operacional para o filho Cal.

8. Gail Miller

  • Patrimônio líquido: US$ 4,6 bilhões (R$ 26,1 bilhões)
  • Variação em um ano: +4%
  • Times: Real Salt Lake, Utah Royals
  • Fonte da fortuna: Concessionárias de automóveis

Junto com seu marido, Larry, que faleceu em 2009, Gail Miller transformou uma única concessionária Toyota no oitavo maior grupo de revendedores de automóveis dos EUA, vendendo o negócio para a Asbury Automotive por US$ 3,2 bilhões (R$ 18,1 bilhões) em 2021. Os Miller também foram proprietários por muito tempo do Utah Jazz, comprando o clube da NBA em 1986 por US$ 22 milhões (R$ 124,7 milhões) e vendendo-o para o bilionário da Qualtrics, Ryan Smith, por US$ 1,66 bilhão (R$ 9,4 bilhões) em 2020.

Este ano, Gail Miller, que aos 81 anos ocupa a 7ª posição na lista da Forbes das Mulheres Self-Made Mais Ricas dos EUA, concluiu um acordo para assumir o controle do Utah Royals, da NWSL, e do Real Salt Lake, da MLS. Ela e sua família lideram um grupo de investidores que pretende trazer um time da MLB para Salt Lake City.

9. Amy Adams Strunk

  • Patrimônio líquido: US$ 2 bilhões (R$ 11,3 bilhões)
  • Variação em um ano: 0%
  • Time: Tennessee Titans
  • Fonte da fortuna: Esportes

O pai de Adams Strunk, o lendário Bud Adams, fundou o Houston Oilers em 1960 como membro fundador da American Football League, uma década antes da fusão oficial com a NFL. Adams transferiu a franquia para Nashville e a rebatizou como Tennessee Titans em 1997, mas sua morte em 2013 desencadeou uma batalha legal familiar. Amy Adams Strunk, de 69 anos, assumiu o controle dois anos depois e agora está construindo para o time um estádio de US$ 2,1 bilhões (R$ 11,9 bilhões), previsto para ser inaugurado em 2027, com mais de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,8 bilhões) em financiamento público.

10. Lauren Leichtman

  • Patrimônio líquido: US$ 1,3 bilhão (R$ 7,4 bilhões)
  • Variação em um ano: N/A
  • Time: San Diego Wave
  • Fonte da fortuna: Private equity

Leichtman casou-se com Arthur Levine em 1979 e, cinco anos depois, eles cofundaram a Levine Leichtman Capital Partners, uma empresa de private equity que hoje administra US$ 11 bilhões (R$ 62,4 bilhões) em ativos. Ela entrou no ramo esportivo em 2024, comprando o San Diego Wave, da NWSL, do bilionário do setor de supermercados Ron Burkle, por uma avaliação ponderada de US$ 113 milhões (R$ 640,6 milhões).

A Forbes estima que o Wave agora vale US$ 165 milhões (R$ 935,4 milhões), e a veterana Leichtman, de 75 anos, que ocupa a 26ª posição na lista da Forbes das Mulheres Self-Made Mais Ricas dos EUA, recentemente trouxe a ex-jogadora da seleção feminina dos EUA e estrela do Wave, Alex Morgan, como investidora minoritária na franquia.

11. Michele Kang

  • Patrimônio líquido: US$ 1,2 bilhão (R$ 6,8 bilhões)
  • Variação em um ano: N/A
  • Times: Washington Spirit, OL Lyonnes, London City Lionesses
  • Fonte da fortuna: Tecnologia em saúde

Kang, que ocupa a 28ª posição na lista da Forbes das Mulheres Self-Made Mais Ricas dos EUA, deu início ao boom de valorização da NWSL quando comprou a maioria das ações do Washington Spirit em 2022 por US$ 35 milhões (R$ 198,4 milhões) — um preço considerado astronômico para um time feminino na época. Agora, a fundadora e ex-CEO da empresa de TI em saúde Cognosante, de 65 anos, também é dona de dois outros clubes: OL Lyonnes, da Première Ligue da França, e London City Lionesses, recentemente promovido à Women’s Super League da Inglaterra. Seu império pode crescer novamente em breve, com Kang de olho em um clube sul-americano.

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