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Carro suspeito de ter sido usado na execução de delegado é encontrado incendiado


Carro suspeito de ter sido usado na execução de delegado é encontrado em chamas
O carro suspeito de ter sido usado por criminosos na execução de Ruy Ferraz Fontes em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi encontrado incendiado a aproximadamente dois quilômetros do local do crime.
O delegado geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian, afirmou que outro automóvel também foi localizado com carregadores de fuzil e munições. Até a última atualização desta reportagem, a perícia estava sendo realizada neste segundo carro.
“Estamos em fase de perícia, localizamos um veículo agora, mas nada pode ser descartado. Todas as linhas vão ser checadas”, afirmou o delegado durante uma entrevista no local do crime.
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Carro suspeito de ter sido usado na execução do delegado Ruy Ferraz Fontes é encontrado em chamas em Praia Grande, SP
Reprodução e Prefeitura de Praia Grande
O ex-delegado foi morto na Avenida Dr. Roberto de Almeida Vinhas, por volta das 18h desta segunda-feira (15), no bairro Nova Mirim, perto do Fórum da cidade.
Fontes foi delegado geral de São Paulo entre 2019 e 2022 e atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil. Ele teve papel central no combate ao crime organizado e foi pioneiro nas investigações sobre o PCC. Antes do atentado, ele atuava como secretário de Administração de Praia Grande (saiba mais abaixo).
Criminosos atiraram mais de 20 vezes em atentado contra delegado Ruy Ferraz Fontes
Infográfico – Dr. Ruy Ferraz é morto a tiros em praia Grande
Arte/g1
Quem era Ruy Ferraz Fontes
Formado em Direito pela Faculdade de São Bernardo do Campo, onde também fez pós-graduação em Direito Civil, ele teve passagens por diversas delegacias especializadas, como o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Foi justamente no Deic, no início dos anos 2000, como chefe da 5ª Delegacia de Roubo a Bancos, que ele iniciou investigações sobre o PCC, sendo responsável por prender lideranças da facção e mapear sua estrutura criminosa.
A atuação de Fontes foi decisiva durante os ataques de maio de 2006, quando o PCC promoveu uma série de ações violentas contra forças de segurança em São Paulo.
Polícia investiga o assassinato do ex-delegado geral Ruy Ferraz Fontes
Reprodução/TV Globo
Entre 2019 e 2022, comandou a Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo. Nesse período, liderou a transferência de chefes do PCC de presídios paulistas para unidades federais em outros estados, medida considerada estratégica para enfraquecer o poder da facção dentro das cadeias.
Ao longo da carreira, participou de cursos no Brasil, na França e no Canadá, e também foi professor de Criminologia e Direito Processual Penal. Em 2023, assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande, onde permaneceu até 2025.
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