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Ibovespa Fecha em Alta e Renova Recordes com Guerra Comercial no Radar

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O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (27), renovando máximas históricas e encostando nos 148 mil pontos. A sessão também foi marcada por recordes em Wall Street e nova melhora em previsões de inflação no Brasil, enquanto MBRF disparou após acordo com o fundo soberano da Arábia Saudita.

O indicador avançou 0,55%, a 146.969,1 pontos, após marcar 147.976,99 na máxima e 146.173,72 na mínima do dia. O volume financeiro somou R$ 16,488 bilhões, abaixo da média diária do mês, de R$ 22,283 bilhões.

A última vez que o Ibovespa encostou nos 147 mil pontos foi na abertura do pregão no dia 30 de setembro quando atingiu 146.964.

Cenários

As discussões comerciais entre autoridades chinesas e norte-americanas alimentaram expectativas de um acordo entre as duas maiores economias do mundo, tendo no radar um encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping previsto para quinta-feira, o que reverberou na bolsa paulista.

Também repercutiu o encontro de Trump com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no domingo, com o brasileiro afirmando que o norte-americano “garantiu” durante a reunião que Brasil e EUA chegarão a um acordo sobre o comércio.

A semana ainda reserva decisão de juros do Federal Reserve na quarta-feira, com as apostas no mercado sinalizando expectativa de corte de 0,25 ponto percentual.

De acordo com o analista Nícolas Merola, da EQI Research, trata-se de uma semana muito importante para os mercados, que começou com “pé direito”, em boa parte pelas expectativas para a reunião entre Trump e Xi. Isso, afirmou, está acalmando os mercados e apoiando a busca por ativos de risco.

Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 1,23%, a 6.875,16 pontos, renovando teto histórico, com agentes também se preparando para um provável corte nos juros pelo Fed e no aguardo de uma agenda cheia de balanços, incluindo os resultados de Alphabet, Meta, Amazon e Microsoft.

Merola citou também o encontro entre Lula e Trump no fim de semana como um componente positivo para a bolsa paulista, mesmo sem nenhuma decisão efetiva. “Mas eles se encontraram, conversaram e, quem sabe, a partir desse encontro as coisas se amenizem para que um novo acordo seja feito”, observou.

Ele ainda chamou a atenção para a temporada de resultados que começa a ganhar fôlego no Brasil e deve ser acompanhada atentamente por investidores. Nesta semana, a agenda inclui os balanços do terceiro trimestre de empresas como Vale, Bradesco, Ambev, Gerdau e Telefônica Brasil, entre outros.

O pregão no Brasil ainda teve como pano de fundo pesquisa Focus mostrando nova queda nas previsões no mercado para o IPCA em 2025 e 2026, com a mediana das estimativas para este ano recuando para 4,56% e aproximando-se do teto da meta de inflação buscada pelo Banco Central.

Câmbio

O dólar fechou em baixa ante o real. A moeda americana reagiu ao recuo do dólar ante outras divisas no exterior e ao encontro no fim de semana, considerado positivo pelo mercado, entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos EUA, Donald Trump.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,42%, aos R$ 5,3706. No ano, a divisa acumula queda de 13,08%. Às 17h13, na B3 o dólar para novembro, atualmente o mais líquido no Brasil, cedia 0,27%, aos R$ 5,3810.

No domingo, Lula e Trump se encontraram na Malásia para discutir a agenda comercial e econômica entre os dois países. Lula pediu a Trump que a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros seja suspensa durante o processo de negociação entre os países, conforme relato do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. O ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Trump, não foi mencionado na conversa, de acordo com o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Rosa.

Em entrevista coletiva já após o encontro, Lula afirmou que Trump “garantiu” que os dois países chegarão a um acordo sobrecomércio. O presidente norte-americano, por sua vez, após deixar a Malásia, disse que teve uma “boa reunião” com Lula, a quem descreveucomo “um cara bastante enérgico”, mas estava incerto sobre as perspectivas de um acordo. “Não sei se algo vai acontecer, mas veremos”, disse a repórteres a bordo do avião presidencial Air Force One.

O encontro entre os dois presidentes contribuiu para reduzir um pouco mais as tensões entre Brasil e Estados Unidos, o que abriu espaço para a baixa do dólar ante o real nesta segunda-feira, em paralelo ao avanço do Ibovespa para perto dos 147 mil pontos.

Na cotação mínima da sessão, o dólar à vista atingiu R$ 5,3595 (-0,62%) às 9h03, logo após a abertura, mantendo-se no território negativo durante todo o restante do dia.

O movimento esteve em sintonia com o recuo da moeda norte-americana ante quase todas as demais divisas no exterior, onde os investidores demonstravam otimismo em relação a um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China, após Trump afirmar que os dois países estão prontos para isso.

“Tenho muito respeito pelo presidente Xi e acho que chegaremos a um acordo“, disse Trump aos repórteres no avião presidencial Air Force One, a caminho do Japão. “A China está chegando e será muito interessante.”

Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, devem se reunir no final desta semana. Às 17h11, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,10%, a 98,821.

Pela manhã, o Banco Central do Brasil vendeu em duas operações simultâneas US$ 1 bilhão (R$ 5,37 bilhões) no mercado à vista e 20 mil contratos de swap cambial reverso, também no valor de US$ 1 bilhão (R$ 5,37 bilhões).

As duas operações simultâneas, conhecidas como “casadão”, têm efeito nulo em termos de exposição cambial, já que o BC vende dólares no mercado à vista numa ponta e, em outra ponta, compra dólares no mercado futuro (por meio do swap reverso). Ao fazer isso, o BC melhora a liquidez no mercado à vista, sem influenciar as cotações.

No fim da manhã, o BC vendeu 49 mil contratos de swap cambial tradicional, neste caso para rolagem do vencimento de novembro.

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