Ibovespa Passa dos 131 Mil, com JBS em Destaque, e Dólar Cai Pelo 6º Pregão Seguido
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O dólar emplacou a sexta sessão consecutiva de queda no Brasil, encerrando a terça-feira no menor valor desde outubro do ano passado, em meio ao fluxo de entrada de recursos no país e à perda de força da moeda americana no exterior, durante a tarde.
Em um pregão positivo para os ativos brasileiros, o dólar à vista fechou em baixa de 0,19%, aos R$5,6755, menor cotação desde 24 de outubro, quando encerrou em R$5,6635. Nas últimas seis sessões, a divisa acumulou baixa de 3,06%, enquanto no ano, a queda é de 8,15%.
A boa performance do Ibovespa continuou, confirmando a quinta alta seguida nesta terça (18), renovando máximas em cinco meses, com JBS disparando quase 18% após novo avanço nos planos de listar suas ações nos Estados Unidos. Ao final do dia, o Índice de referência do mercado acionário brasileiro fechou com alta de 0,49%, a 131.474,73 pontos.
Causa e ação
Na abertura do mercado desta terça-feira, o dólar esteve em alta, motivado por sua valorização no exterior. No entanto, ao longo do dia, a moeda foi perdendo força gradativamente ante o real, com profissionais citando um movimento de entrada de recursos país.
“Tivemos fluxo de exportador e de investidor estrangeiro”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Nos últimos dias, há um fluxo especulativo vindo para o Brasil, porque o diferencial de juros aqui está alto, o que atrai investidores”, acrescentou, lembrando que na quarta-feira (19) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve anunciar nova elevação da taxa básica Selic, hoje em 13,25% ao ano.
O Federal Reserve também anuncia decisão de política monetária na quarta, com a previsão no mercado apontando manutenção dos juros na faixa de 4,25% a 4,50%. Investidores devem direcionar o foco para as projeções econômicas.
Mudanças no IR
Como em sessões anteriores, o fortalecimento do real ante o dólar esteve em sintonia com a alta do Ibovespa e a queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros). Curiosamente, a queda foi a resposta ao mercado diante do anúncio do governo federal de isentar o pagamento do Imposto de Renda a pessoas que ganham até R$5 mil por mês. No final de 2024, a novidade não foi bem recebida pelo mercado, que a considerou um fator de risco ao equilíbrio fiscal, e a moeda americana teve uma valorização.
Na outra ponta, para pessoas de alta renda o projeto prevê retenção na fonte de 10% incidente sobre dividendos distribuídos em valor acima de R$50 mil mensais por uma empresa para uma mesma pessoa física. Contribuintes mais ricos pagarão tributo mínimo para rendimentos anuais totais superiores a R$600 mil.
De acordo com o governo, o efeito final sobre as contas públicas será neutro, ou seja, a arrecadação da parcela mais rica da população compensará a isenção dada à fatia mais pobre — justamente o ponto que gera desconfiança no mercado.
Destaques
– JBS ON disparou 17,89%, puxando o setor, após a BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, que detém 20,8% da companhia, decidir se abster de votar sobre a proposta de dupla listagem de ações da empresa nos EUA e no Brasil. Na visão de analistas, a abstenção deixa a JBS mais perto da planejada operação, que pode destravar valor relevante das ações.
– SLC AGRÍCOLA ON saltou 8,11%, em dia de recuperação. Na véspera, o papel caiu 3,9%, após ter acumulado declínio de 2,9% na semana passada.
– YDUQS ON valorizou-se 5,51% após o grupo de educação divulgar na véspera lucro líquido de R$13,8 milhões no quarto trimestre do ano passado, revertendo o prejuízo de R$120,3 milhões um ano antes. O Ebitda ajustado cresceu 14,6%, para R$395,2 milhões com a margem passando de 28% para de 31,2%. No setor, COGNA ON subiu 3,98%.
– VALE ON subiu 0,74% relevando a queda dos futuros do minério de ferro na China, com o setor de mineração e siderurgia mostrando desempenho misto. CSN MINERAÇÃO ON caiu 0,64%, CSN ON recuou 2,28% e USIMINAS PNA perdeu 0,51%, mas GERDAU PN fechou negociada com acréscimo de 0,12%.
– B3 ON caiu 3,06%, em mais um dia de correção negativa, após forte valorização nos últimos três pregões da semana passada. Na véspera, a Reuters noticiou que o Mubadala busca formar um consórcio com até dez parceiros para fornecer liquidez para a bolsa de valores que espera lançar no Rio de Janeiro no começo de 2026. Para analistas do UBS BB, a parceria com bancos globais e formadores de mercado pode suportar volumes já no início, intensificando a competição com a B3.
– ITAÚSA PN avançou 0,74%, tendo no radar o balanço do último trimestre do ano passado, que mostrou lucro líquido recorrente de R$3,7 bilhões, crescimento de 16% ano a ano. A holding, que controla o Itaú e detém participações em CCR, Alpargatas e Dexco, entre outras, considera como certo que verá o fim da ineficiência tributária de mais de meio bilhão de reais da holding a partir do início de 2027.
– ALLOS ON ganhou 0,67% em meio ao resultado do quarto trimestre, com Ebitda ajustado de R$638,5 milhões, 12,4% acima de um ano antes. A maior empresa de shopping centers do Brasil também divulgou previsões, entre elas para o Ebitda, que deve ficar entre R$2,07 bilhões e R$2,15 bilhões este ano. O presidente da Allos, Rafael Sales, disse que continuou observando uma “demanda importante” nos primeiros meses de 2025.
– HAPVIDA ON avançou 3,06%, tendo de pano de fundo dados do setor de saúde complementar divulgados pela ANS para o último trimestre de 2024, mostrando um resultado líquido acumulado no ano de R$785,49 milhões para empresa. A Hapvida publicou fato relevante afirmando que os dados não refletem necessariamente resultado da companhia.
– PETROBRAS PN encerrou com variação positiva de 0,08% em dia de alta do petróleo no exterior, enquanto o noticiário sobre a companhia trazia divulgação da véspera de que a estatal identificou a presença de hidrocarbonetos em poço exploratório no bloco Aram, no pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras é a operadora do bloco e detém 80% de participação.
– ITAÚ UNIBANCO PN subia 0,54%, em dia sem tendência única no setor no Ibovespa, que teve como destaque positivo BTG PACTUAL UNIT, que avançou 1,92%.
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