O Segredo por trás das Maiores Ações da História
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Na vida e no mercado, quando as pessoas desejam ter sucesso em algo, é uma boa ideia estudar o sucesso e procurar por padrões recorrentes. Existe um ditado famoso que diz: o sucesso deixa pistas.
A boa notícia é que, no mercado de ações, podemos estudar os ativos mais fortes da história, ou seja, os verdadeiros líderes do mercado, e buscar características comuns que muitos deles compartilharam. Na ponta do lápis, os mercados e as ações seguem tendências. Isso é simples e muito poderoso.
5 dicas atemporais
As ações mais fortes tendem a ter:
- Fundamentos sólidos, crescimento de vendas e lucros;
- Um novo produto/serviço que tenha revolucionado/transformado uma indústria;
- Acumulação institucional forte, grandes investidores se posicionando nas ações;
- Uma história clara e fácil de entender em um mercado forte de alta;
- Fortes fundamentos técnicos, uma tendência de alta forte, com padrões recorrentes.
As ações não sobem em linha reta. Os maiores vencedores da história do mercado de ações, lista que inclui Tesla, Apple, Amazon, Netflix, Nvidia e outros, não dispararam de um dia para o outro. Elas seguiram um ritmo, um padrão sutil que se repete ao longo das décadas, indústrias e ciclos de mercado. Reconhecer esse padrão é a diferença entre assistir as oportunidades passarem e estar realmente posicionado para se beneficiar delas.
O que as histórias das maiores ações têm em comum não é publicidade exagerada ou sorte, mas sim uma sequência de estágios (ou seja, bases) que mostram quando o mercado está pronto para se mover. Pense assim: o mercado recompensa aqueles que compreendem o seu ritmo.
Estágio 1 — Descanso e Base
Após um período de crescimento, uma ação não continua subindo indefinidamente. Ela faz uma pausa, consolida e fica lateralizada. Este é o estágio da base, a fase de descanso do mercado. Durante esse período silencioso, grandes investidores acumulam ações sem chamar atenção, a pressão de venda diminui e os movimentos de preços se estreitam, criando uma calmaria antes da próxima tempestade (grande alta).
Para o investidor médio, essa fase pode parecer sem graça, quase entediante. Mas para quem entende o mercado, é aqui que a oportunidade começa a se formar. Reconhecer isso significa ver o potencial antes que se torne “óbvio” para os outros investidores.
Estágio 2 — A Quebra
A base eventualmente dá lugar a uma quebra, um movimento decisivo no qual a ação começa a subir acima do ponto mais alto (ou seja, resistência) de sua base.
As quebras acontecem quando os compradores superam os vendedores. É como um clássico jogo de cabo de guerra, onde um lado puxa e, eventualmente, supera o outro lado. A mesma coisa acontece quando uma ação rompe a resistência. Esse é o jeito do mercado mostrar que a fase de descanso pode ter acabado. “É o momento em que a preparação se transforma em momentum, termo usado para descrever a tendência de que ativos com um viés de preço consistente continuem se movendo na mesma direção de forma significativa.
Idealmente, aqui está o que acontece:
- O preço e o volume aumentam à medida que os grandes investidores entram comprando;
- O preço começa a seguir uma tendência de alta à medida que a confiança cresce;
- Os participantes iniciais são recompensados por comprar na quebra, porque conseguem entrar antes que a nova tendência se forme e o movimento se torne “óbvio” para a multidão.
A quebra ainda mostra onde a demanda sobrepõe a oferta. E isso acontece antes das manchetes se espalharem. Antes de seguir em frente, é importante notar que nem todas as quebras funcionam e levam a novas grandes tendências de alta sustentadas. Dito isso, todas as grandes tendências de alta começam com uma quebra para um novo topo.
Por exemplo, a única maneira de uma ação dobrar, triplicar ou subir 10 vezes é rompendo e alcançando novos máximos. Segundo Luis Casas, cofundador do BreakoutsAndSetups.com, vencer nos mercados é sobre foco. “As quebras cortam o barulho e revelam onde a demanda real está. Nossa missão é garantir que você as capture.”
Estágio 3 — O Movimento
Novamente, nem todas as quebras funcionam. Dito isso, uma vez que uma quebra é confirmada, a ação entra na fase de “corrida.”
É aqui que a tendência se torna autorreforçada: o momento gera mais momento, a força gera mais força, e a ação sobe. Esta é a fase que a maioria das pessoas percebe, mas elas geralmente chegam tarde demais, na maioria dos casos. A boa notícia é que investidores experientes, que compreendem as duas primeiras fases, conseguem se posicionar antes da multidão. Isso funcionou ao longo dos séculos, com diferentes empresas, indústrias e ciclos de mercado, mas sempre com os mesmos padrões recorrentes.
A sequência se repete incessantemente. Por quê? Porque a natureza humana nunca muda. O medo e a ganância estão sempre presentes no mercado. O comportamento humano impulsiona esses padrões.
Por que a maioria dos investidores chega tarde?
A maioria dos investidores só percebe a ação depois que ela já é óbvia:
- Eles compram quando as notícias aparecem;
- Entram em pânico diante de pequenas correções;
- Perdem a verdadeira oportunidade (grandes tendências).
Não é porque eles não são inteligentes. É porque estão olhando no lugar errado. Os sinais do mercado aparecem na fase silenciosa e quando a ação rompe. A maioria das pessoas vê a ação depois que o grande movimento de alta aconteceu. Então, acabam se deixando levar pelo Fomo (fear of missing out, que em tradução livre significa medo de ficar de fora, ou medo de perder) logo antes da correção.
- Durante a base: a incerteza reina, o medo domina, o volume diminui, e os traders não sabem se a ação vai romper para cima ou para baixo;
- Na quebra: a ganância aparece, os compradores correm para a ação, o momento cresce, mas a maioria das pessoas não confia nas quebras. Ou mesmo nem sequer procura por eles, e então não percebe que uma nova tendência pode estar se formando;
- Durante a corrida: o momento alimenta mais momento, atraindo ainda mais investidores, e então o movimento se torna óbvio.
Em alguma hora, a ação descansa novamente, constrói uma nova base e rompe para cima. É assim que os padrões se repetem. O ciclo se repete sem fim porque a psicologia humana não muda. Compreender isso dá uma vantagem informacional.
Quebras: a verdadeira oportunidade
Aqui está a percepção que a maioria das pessoas ignora: a quebra não é ruído, mas um sinal. É o mercado te dizendo exatamente onde a oportunidade está. Se você conseguir identificar a configuração e estar pronto para o breakout, estará agindo em alinhamento com o ritmo natural do mercado, não apenas reagindo ao seu ruído.
Os aspectos mais importantes nos momentos de quebra são observação, compreensão e timing. Investidores experientes procuram por:
- Bases silenciosas: ações se movendo lateralmente, digerindo ganhos anteriores;
- Padrões de volume: o volume diminui na base e, idealmente, aumenta durante a quebra;
- Contexto de preço: quebras próximos às máximas de 52 semanas ou máximas históricas frequentemente sinalizam liderança;
- Força relativa: ações que estão em tendência de alta, já superando seus pares antes da quebra, têm mais chances de continuar subindo.
Evitando sinais falsos
Nem toda quebra leva a uma grande corrida. Muitas delas falham.
A chave é entender essa verdade e usar a gestão de risco adequada: quebras com volume forte geralmente são mais sólidas, enquanto quebras com baixo volume tendem a ser mais fracas. Por isso, evite as quebras fracas.
Fique atento às reversões de volta para a base. Essas quebras são binários: ou funcionam, e a ação sobe após o movimento, ou ela reverte e anula a quebra. Se reverter, o risco é pequeno, porque seu stop de proteção pode ser colocado abaixo do ponto de quebra ou em algum lugar da base. Portanto, quando a quebra não funciona, a perda é pequena. E quando funciona, o ganho é grande.
A lição mais poderosa é simples: o caminho para o sucesso no mercado não é sobre sorte. É sobre entender as tendências, identificar padrões recorrentes e ter uma gestão de risco adequada. Ao ver os estágios, entender a psicologia e reconhecer os sinais, você começa a ver as oportunidades antes que elas se tornem óbvias.
Aviso Legal: Este artigo tem fins educacionais. Não constitui aconselhamento financeiro. O desempenho passado não garante resultados futuros. Comprar quebras não é para todos. Sempre faça sua própria pesquisa e consulte um profissional. Investir envolve riscos.
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