Os Pilotos Mais Bem Pagos da Fórmula 1 em 2025
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A batalha pelo campeonato de pilotos da Fórmula 1 foi até o último dia da temporada, mas, com um terceiro lugar no Grande Prêmio de Abu Dhabi no domingo, 7, Lando Norris superou seu companheiro de McLaren, Oscar Piastri, e o atual tetracampeão, Max Verstappen, da Red Bull, para conquistar o título de 2025 — e um bônus estimado em US$ 10 milhões.
Mas mesmo somando um salário estimado em US$ 18 milhões e outros US$ 29,5 milhões atrelados ao desempenho do inglês de 26 anos na pista, totalizando US$ 57,5 milhões nesta temporada, Norris cruza a linha de chegada de 2025 em terceiro lugar na corrida financeira da F1.
À frente de Norris está o heptacampeão Lewis Hamilton, que estabeleceu um recorde na categoria com um salário que a Forbes estima em US$ 70 milhões e acrescentou cerca de US$ 500 mil em bônus em sua primeira temporada pela Ferrari, após 12 anos extremamente bem-sucedidos na Mercedes.
Mas é Verstappen quem, no fim das contas, liderou novamente o pelotão da F1, com uma remuneração total estimada em US$ 76 milhões, contando US$ 65 milhões em salário e US$ 11 milhões em bônus. O astro holandês de 28 anos mantém, assim, a coroa de maiores ganhos na pista pelo quarto ano consecutivo.
Em todo o grid, os dez pilotos mais bem pagos da Fórmula 1 embolsaram um total estimado de US$ 363 milhões na pista nesta temporada — um aumento de 15% em relação aos US$ 317 milhões de 2024 e um salto notável de 72% desde que a Forbes passou a publicar o ranking, em 2021.
O companheiro de Hamilton na Ferrari, Charles Leclerc, quinto com estimados US$ 30 milhões (acima dos US$ 27 milhões), está entre os pilotos cujos contracheques aceleraram após um aumento substancial de salário sob um novo contrato assinado no ano passado.
Com Sergio Pérez saindo da lista após perder o assento na Red Bull e Pierre Gasly também ficando fora em meio a uma temporada desastrosa na Alpine que, na prática, o privou de oportunidades de ganhar bônus por desempenho, o ranking também traz dois estreantes.
Lance Stroll, da Aston Martin, é o nº 8 deste ano com estimados US$ 13,5 milhões. Esse número pode parecer alto, dado o desempenho modesto do canadense de 27 anos — ele terminou em 16º no campeonato de pilotos, com 33 pontos —, mas reflete uma revelação nos arquivos financeiros públicos de sua equipe. Como Stroll é filho do bilionário dono da equipe, Lawrence Stroll, a Aston Martin teve de divulgar sua remuneração de US$ 12,3 milhões durante a temporada 2024, acima dos US$ 5,6 milhões de 2023.
Enquanto isso, Kimi Antonelli, da Mercedes, que em março tornou-se o terceiro piloto mais jovem a estrear na Fórmula 1, aos 18 anos, 6 meses e 19 dias, aparece em 10º com estimados US$ 12,5 milhões por sua promissora temporada de estreia.
Para além das circunstâncias específicas de cada caso, os pilotos da F1 estão colhendo os frutos de duas tendências que elevam os salários. Primeiro, o negócio turbinado da Fórmula 1 — com patrocínios e premiações em alta — dá mais dinheiro para as equipes trabalharem. A Forbes estima que as dez equipes da F1 tiveram, em média, US$ 430 milhões em receita na última temporada, enquanto a avaliação média das equipes disparou para US$ 3,6 bilhões neste ano, ante US$ 1,9 bilhão em 2023.
Ao mesmo tempo, o teto orçamentário introduzido em 2021 restringe o que as equipes podem gastar em muitas áreas relacionadas ao projeto e construção dos carros, para cerca de US$ 170 milhões nesta temporada. Mas os salários dos pilotos ficam fora desse cálculo, dando às equipes, ávidas por qualquer vantagem na pista, uma categoria clara onde podem flexionar seu músculo financeiro.
Fora de eventuais divulgações em um arquivo financeiro ou processo judicial, como no caso de Stroll, os números de remuneração de pilotos da Fórmula 1 raramente são tornados públicos. Contudo, entende-se que os contratos normalmente vinculam o pagamento diretamente ao desempenho na pista. Um piloto veterano de uma equipe de ponta geralmente recebe um grande salário garantido, além de bônus por vitórias em corridas ou por um campeonato. Já pilotos menos experientes ou de equipes menores tendem a ter salários menores, mas podem receber bônus significativos por vencer corridas ou somar pontos no campeonato.
Os pilotos ainda podem engordar seus ganhos com patrocínios, mas, ao contrário das listas da Forbes dos mais bem pagos no, por exemplo, futebol ou na NBA, o ranking de ganhos da F1 foca apenas salários e bônus, excluindo a renda fora das pistas.
Na prática, os pilotos de F1 muitas vezes têm pouco espaço para buscar parcerias pessoais devido às obrigações com suas equipes e patrocinadores — que podem exigir aparições e proibir acordos conflitantes dentro da mesma categoria de marca. Hamilton é, de longe, o piloto mais comercializável do grid atualmente, com ganhos estimados em US$ 20 milhões fora das pistas nos 12 meses encerrados em maio, o que o ajudou a ficar em 22º na lista de 2025 dos atletas mais bem pagos do mundo da Forbes. Verstappen, por sua vez, arrecadou cerca de US$ 6 milhões no mesmo período.
Não sinta pena dele, contudo. Somando seu último pagamento, Verstappen acumulou US$ 323 milhões ao longo dos cinco anos em que a Forbes publicou o ranking de ganhos da F1 — o que também deve amenizar o gosto amargo de ter batido na trave no campeonato desta temporada.
Os pilotos mais bem pagos da Fórmula 1 em 2025
#1. US$ 76 milhões – Max Verstappen
Equipe: Red Bull Racing | Nacionalidade: Holanda | Idade: 28 | Salário: US$ 65 milhões | Bônus: US$ 11 milhões
Em comparação com os anos de 2023 e 2024, nos quais venceu ao menos sete das dez primeiras corridas de cada temporada, Verstappen começou devagar este ano, com apenas duas vitórias nas 15 primeiras etapas. Mas o astro holandês de 28 anos fez uma arrancada furiosa na reta final, vencendo seis dos últimos nove GPs, e terminou com oito vitórias na temporada — a melhor marca do ano — incluindo a final em Abu Dhabi no domingo. Ele ficou apenas 2 pontos atrás de Lando Norris, da McLaren, por pouco não conquistando o quinto título, que o colocaria empatado em terceiro lugar no ranking histórico de pilotos de F1 ao lado de Juan Manuel Fangio. Ainda assim, em setembro, durante uma pausa entre corridas da F1, Verstappen provou que pode vencer independentemente do tipo de carro que dirige. Ao volante de uma Ferrari 296, triunfou em sua primeira prova na classificação GT3, vencendo ao lado de Chris Lulham na Alemanha, na Nürburgring Endurance Series.
#2. US$ 70,5 milhões – Lewis Hamilton
Hamilton disse que realizaria um “sonho de infância” ao correr pela Ferrari.
Equipe: Ferrari | Nacionalidade: Reino Unido | Idade: 40 | Salário: US$ 70 milhões | Bônus: US$ 0,5 milhão
Depois de anunciar no ano passado que deixaria a Mercedes após 12 temporadas — e seis títulos de pilotos —, Hamilton disse que realizaria um “sonho de infância” ao correr pela Ferrari. Em novembro, porém, o inglês de 40 anos classificou sua primeira temporada de vermelho como um “pesadelo”. Embora tenha terminado em um respeitável sexto lugar no campeonato, ele não subiu ao pódio em nenhum GP — sua primeira temporada sem um top-3 em seus ilustres 19 anos de F1. “Tem sido a pior temporada de todas”, disse ele à Sky Sports no mês passado. “Por mais que eu tente, continua piorando.” Pelo lado positivo, Hamilton venceu a corrida sprint na China, em março, e pode esperar um recomeço total em 2026 com um carro inteiramente novo sob as especificações técnicas radicalmente diferentes da F1.
#3. US$ 57,5 milhões – Lando Norris
Equipe: McLaren | Nacionalidade: Reino Unido | Idade: 26 | Salário: US$ 18 milhões | Bônus: US$ 39,5 milhões
No início da temporada passada, Norris assumiu sozinho uma distinção ingrata: o maior número de pódios de um piloto de F1 sem vitória, ao registrar seu 15º top-3 na China, em abril. Depois vieram quatro vitórias decisivas quando Norris lançou um desafio surpreendente a Max Verstappen, da Red Bull, e o inglês de 26 anos provou este ano que não foi acaso, acumulando sete vitórias e 18 pódios em 24 corridas para segurar Verstappen e seu próprio companheiro, Oscar Piastri, e conquistar o título de pilotos. “Eu não chorava há um tempo, e não achei que choraria, mas chorei”, disse Norris — o primeiro piloto da McLaren a conquistar o título desde Lewis Hamilton, em 2008 — após a final de domingo. “Foi um ano longo, mas conseguimos, e estou muito orgulhoso de todos.”
#4. US$ 37,5 milhões – Oscar Piastri
Equipe: McLaren | Nacionalidade: Austrália | Idade: 24 | Salário: US$ 10 milhões | Bônus: US$ 27,5 milhões
Piastri passou a temporada em um duelo de campeonato com Lando Norris e, embora o australiano de 24 anos tenha ficado 13 pontos atrás do companheiro da McLaren — e 11 de um Max Verstappen em forte recuperação —, somou sete vitórias, 16 pódios e ajudou a garantir o título de construtores em outubro. Ele terá sua chance de virar a mesa na próxima temporada após assinar, em março, uma extensão de contrato por vários anos com a McLaren.
#5. US$ 30 milhões – Charles Leclerc
Equipe: Ferrari | Nacionalidade: Mônaco | Idade: 28 | Salário: US$ 30 milhões | Bônus: US$ 0
Este ano teve altos e baixos para Leclerc. Pelo lado negativo, o monegasco de 28 anos caiu para quinto no campeonato, após um 2024 em que foi terceiro, em meio a uma temporada frustrante para a Ferrari. Pelo lado positivo, Leclerc — cujo contrato supostamente vai até 2029 — anunciou seu noivado com a modelo Alexandra Saint Mleux em novembro e fez outros compromissos, assinando acordos com Chivas Regal e Eight Sleep. Ele também lançou uma linha de roupas, a CL16, e um estúdio criativo, o Sidequest, para produzir conteúdo com marcas.
#6. US$ 26,5 milhões – Fernando Alonso
Equipe: Aston Martin | Nacionalidade: Espanha | Idade: 44 | Salário: US$ 24 milhões | Bônus: US$ 2,5 milhões
Após um 2024 decepcionante, Alonso teve um 2025 ainda pior, caindo para o décimo lugar no campeonato, com 56 pontos, enquanto a Aston Martin terminou em sétimo entre as equipes. O bicampeão de 44 anos tem mais um ano de contrato, o que lhe dará a chance de voltar à disputa sob uma reformulação das especificações técnicas da F1 e com a Aston Martin trocando motores Mercedes por Honda. “Se o carro for mal, há chance de eu ficar mais um ano para terminar em alta”, disse Alonso ao AS.com em setembro. “Se o carro for bem, 2026 provavelmente será meu último ano.”
#7. US$ 26 milhões – George Russell
Equipe: Mercedes | Nacionalidade: Reino Unido | Idade: 27 | Salário: US$ 15 milhões | Bônus: US$ 11 milhões
Com a saída de Lewis Hamilton para a Ferrari, Russell foi o claro nº 1 da Mercedes este ano e entregou um quarto lugar no campeonato, com duas vitórias. Em outubro, o inglês de 27 anos assinou uma extensão para seguir nas Flechas de Prata na próxima temporada e depois revelou que, se atingir determinadas metas de desempenho, o acordo será renovado automaticamente para 2027.
#8. US$ 13,5 milhões – Lance Stroll
Equipe: Aston Martin | Nacionalidade: Canadá | Idade: 27 | Salário: US$ 12 milhões | Bônus: US$ 1,5 milhão
Assim como seu companheiro na Aston Martin, Fernando Alonso, Stroll teve dificuldades em 2025, caindo para o 16º lugar no campeonato com 33 pontos e registrando top-10 em apenas seis GPs — nunca acima de sexto. No entanto, o futuro do canadense de 27 anos parece seguro na Aston Martin — de propriedade de seu pai, o bilionário Lawrence Stroll —, após assinar uma extensão de contrato em junho de 2024.
#9. US$ 13 milhões – Carlos Sainz
Equipe: Williams | Nacionalidade: Espanha | Idade: 31 | Salário: US$ 10 milhões | Bônus: US$ 3 milhões
Forçado a deixar a Ferrari após quatro temporadas por causa da chegada de Lewis Hamilton, Sainz assinou com a Williams até 2026. Em seu primeiro ano na nova equipe, o espanhol de 31 anos foi o nono no campeonato, com dois pódios. Ele claramente tem o respeito dos colegas: neste ano, os demais pilotos da F1 votaram para que ele se tornasse diretor da Grand Prix Drivers’ Association, o sindicato da categoria.
#10. US$ 12,5 milhões – Kimi Antonelli
Equipe: Mercedes | Nacionalidade: Itália | Idade: 19 | Salário: US$ 5 milhões | Bônus: US$ 7,5 milhões
Antonelli tinha um desafio gigantesco como novato adolescente, assumindo o assento do lendário Lewis Hamilton na Mercedes. Apesar de alguns percalços ao longo do caminho — especialmente em uma fase no meio da temporada em que abandonou quatro de seis corridas —, mostrou seu potencial ao subir ao pódio em três GPs. Ele também terminou em sétimo no campeonato, apenas seis pontos atrás de seu antecessor, Hamilton, graças a um fim de temporada forte, com pontos em oito das últimas 11 corridas.
METODOLOGIA
Com poucos salários de pilotos de Fórmula 1 divulgados publicamente, a Forbes gerou suas estimativas de remuneração na pista em colaboração com Caroline Reid, colaboradora do Forbes.com e integrante da empresa de dados Formula Money. As estimativas baseiam-se em documentos financeiros, registros legais e reportagens, bem como conversas com insiders do setor. Todos os valores são listados em dólares americanos e arredondados para o meio milhão mais próximo.
Os pilotos normalmente recebem um salário-base mais bônus por pontos marcados ou por vitórias em corridas ou campeonatos, com o valor do bônus dependendo do tamanho da equipe e da experiência do piloto. A remuneração fora das pistas, incluindo patrocínios, não está incluída neste ranking. A Forbes não deduz impostos nem taxas de agentes.
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