Petróleo Derruba Ibovespa, Enquanto IOF Segue no Radar do Mercado
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O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continuou a ser assunto monitorado pelos agentes do mercado nesta quarta-feira (4). As declarações do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad na terça-feira (3) indicaram a abertura do governo para discutir sobre o assunto e encontrar saídas para reverter as alíquotas do IOF sem afetar a meta fiscal. Mesmo sem nada concreto, investidores estão digerindo as notícias positivamente. O mesmo não se pode dizer do atual mandato do presidente que, segundo pesquisa divulgada na manhã desta quarta pela Genial/Quaest, foi reprovado por 57% dos entrevistados. O avanço da reprovação foi de 1 ponto percentual em relação ao mês de março.
A pesquisa também mostrou que a aprovação da gestão oscilou dentro da margem de erro de 2 p.p. e passou de 41% na última rodada da pesquisa para 40% agora. Na prática, os números sugeriram, na visão do mercado, que Lula segue com dificuldades entre os eleitores. Na leitura dos agentes, o avanço da impopularidade de Lula abre caminho para medidas econômicas que possam recuperar seu eleitorado, enquanto pressiona as contas públicas.
No final do dia, o dólar à vista registrou avanço 0,14% ante o real, cotado a R$ 5,6450, indo na contramão da maior parte das moedas. No exterior, a moeda americana recuou, após a divulgação de dados fracos sobre empregos no setor privado e o setor de serviços nos EUA. Já o Ibovespa voltou a cair, após recuo de quase 1% do petróleo, impactando as ações da Petrobras. A commodity recuou 1,2%, com o barril cotado a US$ 64,86 (R$ 366,82). A queda foi motivada pelo aumento de estoque da gasolina e do diesel nos Estados Unidos. No final da sessão, o índice acumulou 137.001,58 pontos, queda de 0,4%.
Em Wall Street, o S&P 500 fechou estável, com agentes financeiros repercutindo dados sobre a economia americana e monitorando negociações comerciais dos Estados Unidos, enquanto aguardam números do mercado de trabalho da maior economia do mundo, que serão divulgados na sexta-feira (6).
Destaques
– PETROBRAS PN caiu 2,75%, acompanhando o declínio do petróleo no exterior, onde o barril de Brent encerrou em baixa de 1,17%. Agentes também estão atentos a eventuais medidas do governo federal envolvendo o setor de petróleo para melhorar as contas públicas. BRAVA ENERGIA ON subiu 1,19%, após alta na produção de maio.
– ITAÚ UNIBANCO PN caiu 0,24%, completando o sexto pregão seguido de queda desde que renovou máxima histórica intradia, em 27 de maio. No período, acumulou queda de quase 3%. BRADESCO PN cedeu 0,3%, SANTANDER BRASIL UNIT perdeu 2,35% e BANCO DO BRASIL ON encerrou o dia com declínio de 2,74%.
– VALE ON subiu 0,46%, seguindo os futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com alta de 1,37%, a 704,5 iuanes (R$ 552,61) a tonelada.
– MAGAZINE LUIZA ON recuou 2,05%, refletindo ajustes após três altas seguidas, sendo que apenas na véspera fechou com valorização de mais de 7%. Outros papéis de varejo e consumo também figuraram na ponta negativa, como ASSAÍ ON, que caiu 3,04%, VIVARA ON, que terminou em baixa de 2,49%, e NATURA&CO ON, que cedeu 2,51%.
– MINERVA ON caiu 7,13%, no segundo pregão seguido de baixa. Na segunda-feira (2), a empresa anunciou a conclusão de oferta primária de ações com captação de R$1,7 bilhão. Analistas da Genial destacaram que a operação representa um avanço claro na frente de desalavancagem, mas também citaram diluição relevante dos acionistas que não participaram.
– MRV&CO ON disparou 6,86%, ampliando o ganho no mês para quase 12%, com desempenho bem acima do índice do setor imobiliário na B3, que encerrou o dia com elevação de 0,16%. A recuperação nesses primeiros pregões de junho vem após o papel acumular uma queda de 10,6% em maio, mês marcado pela divulgação do resultado do primeiro trimestre, que desagradou.
– EMBRAER ON avançou 4,06%, com “upgrade” de analistas do HSBC, que elevaram a recomendação das ações da fabricante de aviões para compra e preço-alvo dos ADRs da companhia de US$ 45 para US$ 57 (de R$ 253,80 para R$ 321,48). Também no radar está a Paris Air Show, evento da indústria da aviação que começa no próximo dia 16 e pode trazer anúncios sobre pedidos no setor.
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