Schneider Electric Vê Brasil como Vitrine Promissora
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De origem francesa, a Schneider Electric está no Brasil há mais de 78 anos. Se no começo de sua história, no século XVIII, a empresa tinha um portfólio voltado para a energia gerada a partir do carvão e vapor, nos últimos 20 anos, ela vem focando cada vez mais em energia renovável, com soluções de automação e descarbonização.
No último ano, a receita global da companhia foi de 38 bilhões de euros (R$ 241,68 bilhões). Das 200 fábricas espalhadas pelo mundo, três estão no Brasil — além de dois centros de distribuição, dois escritórios de administração, e uma planta de engenharia e testes para soluções digitais.
Um país de oportunidades
Em se tratando de Brasil, os olhos da companhia brilham. O país é visto como promissor pela Schneider, que aposta cada vez em soluções que não só otimizem custos, mas que também sejam sustentáveis. O momento é propício para o crescimento da atuação por aqui, já que há um movimento de atração de investimentos em data centers no país, cuja tecnologia demanda energia e água em alta quantidade — algo que a multinacional francesa considera uma ótima oportunidade para ampliar seu mercado.
Hoje, a empresa atua em diversas vertentes no Brasil: data centers e IA, indústria automotiva, provedores de nuvem e setores como energias, produtos químicos, alimentos e bebidas, e saúde. O objetivo é fornecer a infraestrutura necessária para um aproveitamento mais eficiente da energia disponível, em um trabalho que começa com consultorias especializadas.
Nesta terça-feira (2), após a assinatura de um acordo firmado entre a Schneider e o governo federal para acelerar a descarbonização no país, a Forbes Brasil conversou com o vice-presidente executivo para operação internacional da empresa, Manish Pant.
“[No Brasil] Só há oportunidades. Vemos aqui como um lugar onde realmente podemos avançar muito mais rápido ao promover a adoção das nossas tecnologias”, afirmou o executivo
A parceria público-privada firmou um Memorando de Entendimento (MoU). Juntos, o Instituto de Pesquisa e Sustentabilidade da Schneider e a Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria (SEV) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), elaboraram um plano dividido em três partes: cenário de descarbonização baseados em experiências anteriores, políticas de demanda para o desenvolvimento industrial sustentável do país, e intercâmbio colaborativo de especialistas.
Confira abaixo os melhores momentos da conversa. As respostas foram editadas para maior concisão e clareza.
Nas últimas duas décadas, a empresa vem passando por um processo de transformação com foco em sustentabilidade. O que mudou nesse período e por que vocês decidiram investir no tema?
Acredito que o mundo precisa disso. Costumamos dizer que o que é bom para o planeta, é bom para o bolso também. Com o crescimento populacional, há cada vez mais a necessidade de geração de riqueza, digitalização e infraestrutura. Em meio a todas essas questões, estamos passando por mudanças climáticas. Portanto, é necessário sermos cada vez mais sustentáveis e adeptos à transição verde.
Acredito que estamos no centro disso tudo, porque trazemos tecnologias capazes de influenciar cada uma dessas questões e tornar a vida melhor para todos. É isso que chamamos de “life is on“. Afinal, progresso é energia e inteligência, ainda mais agora. Por isso é tão interessante, tão significativo e com tanto propósito estarmos nesse negócio.
Atualmente, quais são os principais desafios da Schneider no Brasil?
Eu diria que há apenas oportunidades. Existem diversas formas de impulsionar mudanças na transição energética — que por si só já é um progresso — focando na sustentabilidade. Aqui no Brasil, com tanta diversidade – dos alimentos aos minerais – há uma grande oportunidade de contribuirmos com a descarbonização, junto com o crescimento econômico do país. Então, vemos aqui como um lugar onde realmente podemos avançar muito mais rápido ao promover a adoção das nossas tecnologias.
Falando de sustentabilidade, quais são os próximos passos da empresa?
Para todos os processos necessários (geração de riqueza, digitalização e infraestrutura) queremos avançar cada vez mais rápido e com uma ágil implementação. Hoje, apenas 20% da energia é eletrificada e ela é a matriz mais limpa que temos. Se o objetivo é reduzir a emissão de carbono, precisamos fornecer cada vez mais energia elétrica. Um estudo que fizemos com o Sustainability Research Institute, indica que até 2050, esse percentual vai saltar para 50%. Por essa razão, há a necessidade de fornecer energia para todos os lados, algo totalmente relacionado à Schneider Electric.
Em termos logísticos, qual papel o Brasil têm na região?
Não só no Brasil, mas em toda a América Latina, temos uma rede de fornecedores de quem adquirimos produtos. O processo de fabricação é nosso. No Brasil, temos três fábricas, mas há também outras na Argentina, Colômbia e Chile. Diria que estamos bem representados na região. O que fabricamos aqui, claro, é direcionado especialmente para o mercado local, enquanto a outra parte tem diversos destinos.
Quais são as expectativas da empresa no Brasil para os próximos anos?
Queremos trazer nossas tecnologias para nossos clientes nessa jornada de transformação de forma muito mais rápida. A questão é como podemos impulsionar isso e trabalhar com diferentes atores. Acreditamos que este é o caminho a ser seguido pelo mundo. E o Brasil é uma grande vitrine disso. Nossa “estrela-guia” é clara, tudo se resume a como avançar mais rápido nessa direção aqui e no resto do mundo. Um exemplo disso foi o acordo que fechamos com o governo federal.
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